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Até Amanhã (ft. JAY, Jo​ã​o Tamura, Sara P. Mendes)

by kamaraum

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Vasco Completo
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Vasco Completo great production from kamaraum as usual. His synths and guitars make the perfect bed for the voices of Sara, JAY and Tamura. The ending of the song is great stuff
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about

Todos os instrumentos foram tocados e gravados por kamaraum
Todas as vozes foram escritas e interpretadas por JAY (João Ferreira), João Tamura, e Sara P. Mendes
Mistura: Nana Lourdes
Masterização: kamaraum

lyrics

curtas ou longas são as metragens
na mente, imagens perfazem a premissa de que tudo é efémero
uma missa nem sempre torna um elo eterno
promessas não fazem justiça ao aperto perto do esterno
se eu perco a compostura e ninguém me segura,
acabo a dizer que a aventura do amor é sol de pouca dura
mas longe de mim desacreditar o que origina a vida
arrisco-me a originar a guerra
giro à volta desta terra procurando algum sentido
para o que faço, para o que digo
ao meu passo danço contigo este tango ao abrigo
da nossa própria convenção sem abrir mão do mais sagrado
a nossa privacidade, e se isto não der resultado
e virmos tudo acabado,
ver-me-ás pela cidade, ser-me-ás sempre desejada
até que a vida acabe
e nada mais reste
se não o resto do que vivemos numa mente já decadente
que relembra o passado como um presente

... encena quão belo o fosso
onde os barcos não navegam, quando os braços não carregam
o peso das pegadas dos que partem para a guerra
o tempo que avança como se uma fera fosse
e nós como se houvesse algo mais à nossa espera
voamos para longe - entre o Japão e a Sibéria
aquilo de que fugimos agarra-se às nossas pernas
o corpo afunda-se mas é leve como penas...
num hotel de Atenas e os braços de Morfeu
levam-me de cena como se nada fosse meu
vil quotidiano humano morro a cada engano e sinto
cada dano sofro após que cada vez que minto
infinito aquilo que tomba sobre os ossos
existimos sob a sombra de Colossos
e ela sem voz reza que esse Deus nos valha a sina
na esperança de crescermos sem que o céu nos caia em cima
... e que esta vida cale a minha
voz que nos enterra a cada dia na Medina
pesada a coroa como a culpa que nos cobre
dois corpos que se moldam sob a lua que nos come
... livres como Kirilov
e eu vivo como posso entre livros que eram nossos
trémulas as mãos que despem ligas que ela usa
armados para a guerra sempre que as línguas se cruzam

credits

released May 15, 2020

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kamaraum Lisbon, Portugal

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